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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829)



Completam-se hoje 250 anos do nascimento do ilustre químico Tomé Rodrigues Sobral, nascido em Felgueiras, sendo uma das personalidades moncorvenses com maior projecção científica nacional, a par de Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, seu predecessor na Universidade de Coimbra.


"Químico, mais conhecido como o “mestre da pólvora” e também como o “Chaptal português”, natural de Felgueiras, Moncorvo, nasceu a 21 de Dezembro de 1759, filho de João Rodrigues e Isabel Pires. Matriculou-se na Universidade de Coimbra, em Matemática e Filosofia, a 29 de Outubro de 1779. Foi ordenado presbítero na Arquidiocese de Braga em 1782, e concluiu o curso na Faculdade de Matemática e Filosofia em 26 de Junho de 1783. Foi demonstrador de História Natural a partir de Julho de 1986, substituto extraordinário para as cadeiras de Física em Outubro de 1786 e em Julho de 1788, História Natural em Julho de 1787 e Química em Julho de 1789. Sucedeu a Vandelli na direcção do Laboratório Químico em Janeiro de 1791, e foi nomeado Lente de Prima, proprietário da cadeira de Química e Metalurgia , ficando encarregado de elaborar o compêndio da cadeira, previsto nos Estatutos da Reforma da Universidade de Coimbra, de 1772, e que Vandelli nunca tinha elaborado.
Foi sócio da
Academia das Ciências de Lisboa, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e deputado às Cortes Constituintes de 1821. Em 24 de Maio de 1828 foi nomeado vice-reitor da Universidade de Coimbra, não tendo chegado a aceitar o cargo por doença, morrendo um ano depois, em Setembro de 1829. (...)"

Mais informações em:
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p17.html (fonte do texto em aspas e da imagem)
http://www.museudaciencia.pt/index.php?iAction=Coleccoes&iArea=3&iId=50
http://invasoesfrancesas.blogspot.com/2007/02/tom-rodrigues-sobral-1759-1829.html
http://dererummundi.blogspot.com/2008/07/o-batalho-acadmico-de-1808.html

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bicentenário do Nascimento do Visconde de Vila Maior



O Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo em parceria com a Câmara Municipal assinalou hoje o 2º centenário do nascimento do Visconde de Vila Maior – Júlio Máximo de Oliveira Pimentel.


O local escolhido foi a escola que o adoptou como patrono e que tomou o nome de Escola Visconde de Vila Maior. As comemorações iniciaram-se às 9h30 com a abertura de um Concurso Literário sobre a vida e obra do Visconde, que estará aberto até 15 de Outubro.

Por volta das dez horas, depois de uma breve alocução proferida pelo Director do Agrupamento,dr. Alberto Areosa, a Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo apresentou, nas pessoas da drª Helena Pontes e drª Mª João Moita algumas passagens da vida e obra do Visconde.






Em seguida o grupo de Teatro Alma de Ferro dramatizou uma entrevista imaginária com o Visconde.
A finalizar, o Vereador António Olímpio Moreira, responsável pelo pelouro da educação e o Director do Agrupamento descerraram junto ao busto do Visconde uma placa comemorativa da data.


Ainda o Visconde de Vila Maior

Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, 2º Visconde de Vila Maior
(1809-1884)


Nasceu em Torre de Moncorvo em 5 de Outubro de 1809 (segundo a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, ed. anos 50 do séc. XX). Alguns autores dizem ter sido em 11 de Outubro de 1809 (Dicionário Bibliográphico Portuguez, 1860; revista Ocidente, 1884; etc.). Filho de Luís Cláudio de Oliveira Pimentel (a quem Júlio Máximo pretendeu que fosse atribuído o título de 1º. Visconde de Vila Maior) e de D. Angélica Teresa de Sousa Pimentel Machado; neto paterno de João Carlos de Oliveira Pimentel (capitão-mor de Torre de Moncorvo, cavaleiro da Ordem de Cristo, donatário das barcas do Douro e administrador-geral dos tabacos e sabões) e de sua mulher, D. Violante Engrácia da Silva.

Gravura de capa da revista Occidente, nº. 211, de 1.11.1884

Estudos: estudos preparatórios no Colégio da Lapa, no Porto; ingressou na Universidade de Coimbra, em 1826, no intuito de cursar leis, acabando no entanto, por se matricular em Matemática, onde obteve o grau de bacharel, em 1837.

Vida Política: Liberal convicto, foi como tal um dos bravos do Batalhão Académico. Finalizada a Guerra Civil em 1834, regressou a Coimbra, acabando por se alistar novamente no Exército, na conjuntura da Revolta dos Marechais. Desempenhou, mais tarde, as funções de vereador da câmara de Lisboa, ocupando a presidência no biénio de 1858-1860. Deputado às Cortes em várias legislaturas. Par do Reino.

Vida Académica: Leccionou Química, desde 1838, na Escola Politécnica de Lisboa, tendo-se dirigido a Paris, a fim de cursar essa ciência. Regressou a Portugal anos depois, e conseguiu no Instituto Industrial, o lugar de professor de Química, onde se dedica ao estudo das águas minerais (Gerês, Caldas da Rainha, etc.) e redige o primeiro tratado químico, em português. Em 1857, ocupa o cargo de director do Instituto Agrícola, sendo posteriormente designado pelo bispo de Viseu para a reitoria da Universidade de Coimbra, cargo que ocupou até à sua morte. Aí, desenvolveu actividades de grande interesse, como p. exemplo as comemorações do centenário da Reforma Pombalina; elaborou uma notícia histórica-descritiva da Universidade, apresentada na Exposição de 1878, de Paris (tendo já sido o Comissário Geral da delegação Portuguesa, na Exposição de 1858); criou uma escola ampeleográfica (vitivinícola). Foi-lhe também cometida, em 1883, a elaboração de um plano de reestruturação do Ensino Superior, pelo que teve de visitar várias escolas superiores, em França, Itália, Inglaterra e Espanha, não obstante a sua já adiantada idade, a que a morte viria a pôr termo, um ano depois, quando trabalhava no relatório dos resultados da viagem.

Casa solarenga da família Oliveira Pimentel, em Torre de Moncorvo, onde terá nascido o visconde de Vila Maior (foto N.Campos)
Títulos e condecorações: Visconde de Vila Maior (1858); Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real; sócio e Presidente da primeira classe da Academia Real das Ciências de Lisboa; sócio do Instituto de Coimbra; da Society of Arts de Londres; da Academia de Agricultura de Florença; Grã-cruz da Ordem de Carlos III de Espanha; Grande Dignatário da Ordem da Rosa do Brasil; Comendador da Ordem de Cristo, da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, da Ordem de Leopoldo I da Bélgica, e da Ordem de S. Maurício e S. Lázaro de Itália; Cavaleiro da Ordem de Avis, da Ordem da Torre e Espada, e da Legião de Honra de França.
Artigo de Henique de Campos, no jornal escolar "Folha Académica", ano I, nº 3 (19.03.1979), policopiado a stencil - clicar sobre o documento para o ampliar.

Obras principais: Lições de Química Geral (1850); Memória e estudo químico da água mineral de S. João do Deserto, em Aljustrel (1852); Elogio histórico do sócio efectivo Luiz da Silva Mousinho d’Albuquerque: recitado na sessão pública da Academia Real das Ciências… (1856); Relatório sobre a Exposição Universal de Paris: Artes Químicas (1857); Preliminares de Ampelografia e Enologia do País Vinhateiro do Douro (1865); Tratado de Vinificação para Vinhos Genuínos (1868); Relatório sobre a classe LXXIII da Exposição Internacional de 1867 (1868); Discurso pronunciado pelo Reitor da Universidade de Coimbra … por ocasião da festa comemorativa da reforma da mesma universidade em 1772 (1872); Manual de Viticultura Prática (1875); O Douro Ilustrado (1876); Exposição sucinta da organização actual da Universidade de Coimbra… (1877); Memorial Biográfico de um militar ilustre, o General Claudino Pimentel (1884). Foi também colaborador das seguintes revistas: Revista Contemporânea de Portugal e Brasil; Revista Universal Lisbonense; Memórias da Academia; Actas das Sessões da Academia Real das Ciências de Lisboa; Anais das Ciências e Letras; Arquivo Universal; Arquivo Rural, Comptes Rendus de l’Academie des Sciences, entre outras.
R.Leonardo /N.Campos

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

2º Centenário do Nascimento de Visconde de Vila Maior


Comemora-se hoje, para além do 99º Aniversário da Implantação da República e o 886º Aniversário do Tratado de Zamora, o 2º Centenário do nascimento do moncorvenese Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Visconde de Vila Maior e um dos maiores vultos da cultura, do ensino e da ciência portuguesa no séc. XIX.

(fonte da imagem: Biblioteca Nacional Digital)

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