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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sábado cultural, na Biblioteca Municipal

Momento da inauguração da exposição de Pintura/desenho.
Foi inaugurada no passado sábado (dia 20 de Fevereiro) no Centro de Memória (extensão da Biblioteca Municipal) de Torre de Moncorvo, uma exposição de pintura e desenho de autoria de Gomes da Rocha, sob o título: "Sem escola nem escala". Num total de 26 obras, sobre a arte de Gomes da Rocha, escreveu Antero Afonso no Catálogo da mostra: "...revela-se como uma criança; perde-se nos traços; confunde-se nas tintas; debate-se nas formas. Nessa infantilidade reafirmada aos sessenta, como já o fizera aos treze, podemos encontrar a síntese do seu percurso:- pinta para se espantar, ainda que os olhos lhe sorriam, sobretudo quanto surpreende os outros".
Obsessiva, nesta mostra, é a figura feminina, apenas esboçada ou sugerida, pondo-se a tónica nos seios, como anota o seu crítico: "as mamas são pretas, azuis, policromáticas", talvez reflexo da passagem do pintor por terras africanas, onde fez a tropa (Guiné).
Nascido no Porto (1950), Gomes da Rocha é advogado, foi jornalista e considera-se um pintor auto-didacta, pintando "por ociosidade". Conta com algumas exposições no seu currículo, nomeadamente no Ateneu comercial do Porto e na Casa do Douro (Régua). Tem participado também em exposições colectivas.
A Exposição está patente até ao dia 21 de Março, no Centro de Memória de Torre de Moncorvo
Aspecto parcial da Exposição
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Na mesma tarde de Sábado, como anunciámos, foi também apresentado, no auditório da Biblioteca, o livro de António Sá Gué (o mais recente colaborador aqui do blogue). A obra, intitulada "Na intuição do tempo", foi apresentada pelo nosso também colega de blogue Rogério Rodrigues, que evidenciou os principais aspectos do livro, aproveitando para fazer uma profunda reflexão sobre o Tempo, considerado numa dimensão que extravasou o histórico e entrou no filosófico. Uma leitura/abordagem digna de figurar em prefácio, numa futura reedição.
 Mesa de honra (da esquerda para a direita: Rogério Rodrigues, o apresentador do livro, Chefe de Divisão de Cultura e Turismo, Presidente da Câmara, Presidente da Assembleia Municipal e o autor, António Sá Gué)
A obra, que o próprio autor considera não ser propriamente um romance, mas um ensaio ficcionado, ou uma metáfora, é um vislumbre sobre o nosso tempo, ou antes, o tempo que abarca a memória das pessoas que hoje estão na "meia idade", para usar a expressão do Engº. Aires Ferreira, que abriu e encerrou a sessão, na qualidade de Presidente do Município. Ou seja, aqui se aborda o tempo final da Guerra Fria, das ideologias e dos idealismos, como o movimento hippie, Maio de 68, etc., até à queda do famoso Muro de Berlim, a que se sucedeu uma espécie de tempo de euforia, com o novo-riquismo, o consumismo, e o seu reverso, com os problemas/preocupações ecológicas e o depauperamento (não só económico) de um homo pouco sapiens. Tudo isto perpassa num diálogo que dura uma viagem de combóio - o combóio existencial, acrescentamos nós.
Aspecto da plateia, com um auditório repleto de público.

(Fotos de N.Campos)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Apresentação de livro de Joaquim Sarmento, em Torre de Moncorvo

É amanhã, na Biblioteca Municipal:


sábado, 28 de novembro de 2009

Novo livro de Júlia Guarda Ribeiro, no próximo Sábado, dia 5 de Dezembro

Desde já (e atempadamente) aqui fica o convite para o lançamento de mais um livro (só aparentemente para os mais novos), de autoria da nossa colaboradora e Amiga Drª. Júlia Guarda Ribeiro:

(Clicar sobre o convite para o ampliar)

Uma boa prenda de Natal - por isso não falte!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

BANHO DE CULTURA EM MONCORVO

( Como o texto é muito longo, vou ver se sou capaz de o postar , em vez de o colocar como comentário. Se não conseguir, o defeito decorre da minha "nabice digital" ).

19 deste mês de Setembro foi um dia grande em Moncorvo ! Grande essencialmente para os anais culturais da terra, pois não é assim tão frequente assistirmos à apresentação de um livro "Torre de Moncorvo, Março de 1974 a 2009 ", que nos traz à memória a vida e as gentes de Moncorvo de 1974 até hoje. Mais de 35 anos estão ali, bem reais , bem vivos, nos notáveis textos do Fernando Assis Pacheco e do Rogério Rodrigues. O livro enriquecido com as magníficas fotografias do Leonel Brito, dá-nos ainda um belíssimo poema do Tiago Rodrigues, fechando então com os resumos biográficos do Rogério e do Lelo.

O dia não se esgotou com a apresentação do livro: a exposição dos paineis no Centro de Memória não são um simples enfeite: são para ver com muita atenção, ler e reflectir.

Mas o dia 19 continuou com a projecção dos filmes do Lelo " Encomendação das Almas" e Gente do Norte" , os dois documentários com texto do Rogério. Temática , cenário e tempo totalmente distintos, ambos nos marcam profundamente.

E o banho de cultura do dia 19 continuou, para mim e para alguns Amigos: fomos ver o Núcleo Museológico de Fotografia do Douro Superior. "Espaço de Cultura e Baú de Memórias" lhe chama o Professor Arnaldo Silva na revista nº 1 "Superior D'ouro". É, relmente, isso, mas é muito mais do que isso, pois ali encontramos o extraordinário trabalho de longos anos de um homem, um homem apenas, sem apoios nem ajudas, guiado somente pelo seu amor à fotografia. Mas o ideal é ir ver com os próprios olhos e não se ficar pelo que os olhos de outrem viram e as suas palavras expressaram. E terá a acompanhá-lo as claríssimas explicações do Professor Arnaldo e o cálice de vinho fino e as nossas amêndoas torradas e cobertas.

Pasme-se, mas o banho de cultura do dia 19 ainda não terminou: rua da Misericórdia abaixo, fomos dar ao arco da Senhora dos Remédios, uma das antigas portas da vila. Na casa anexa ao arco morava a nossa velha Mestra Marquinhas dos Remédios, mestra de várias gerações de crianças. Esta casa está quase recuperada para "Turismo de Habitação" e o seu proprietário, o Paulo Patoleia, está a fazer, segundo me pareceu, um bom trabalho. Pois o Paulo fez questão de colocar no interior da casa uma cópia da estorinha que em tempos escrevi sobre a nossa Mestra. E na parede exterior da casa destapámos uma pequena placa, que reza assim:

" Em memória da nossa Mestra Marquinhas dos Remédios,

retribuindo o afecto recebido".

Um grupo de raparigos.

Também aqui O Paulo nos brindou com uma saborosíssima merenda típica da nossa terra.

E, para terminar, no dia 20 - porque o 19 ia já muito longo - ainda fomos à exposição no Museu do Ferro. Só posso dizer que, para mim , foi espantoso o que fiquei a saber. Confesso que sem o guia excepcional que é o Nelson, eu não teria visto mais do que fotografias de montes, mais ou menos arredondados, mais altos ou mais baixos, não teria observado mais do que pedacinhos de barro, de bronze, de ferro... É incrível o que se aprende quando ouvimos alguém falar do que sabe com um entusiasmo sem limites.

Deixo aqui o meu bem-haja a todos estes Amigos que me proporcionaram horas de verdadeira cultura e com quem espero poder aprender sempre mais!

Não quero terminar sem dizer que os dias 19 e 20 deste mês de Setembro de 2009 foram ainda um espaço para o encontro de Amigos e para lembrar os que já não estão connosco, como os saudosos Assis Pacheco e Afonso Praça.

Júlia Ribeiro

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

MONCORVO,Março de 74 a 2009

A cereja no bolo

A cultura, na generalidade das autarquias, não sendo uma prioridade, fica sempre bem, como cereja no topo de um bolo recheado.

E Moncorvo não foge à regra, com equipamentos culturais de boa qualidade.

Em 1997, o então Presidente da República, Jorge Sampaio, acompanhado pelo dirigente socialista Lopes Cardoso, já falecido e com origens em Moncorvo, inaugurou a Biblioteca Municipal, com pompa e circunstância, sedeada em solar de brasão picado.

Hoje, cataloga cerca de 20 mil livros e conserva os acervos documentais, parcelares na maior parte dos casos, entre outros, de Santos Júnior e Armando Martins Janeira. Também algum espólio, não tanto como seria desejável, do padre Joaquim Rebelo e doações do jornalista Afonso Praça, natural do Felgar, nomeadamente a colecção do semanário “O Jornal”, e ainda a colecção do quinzenário regional “A Voz do Nordeste” entregue pelo seu primeiro director, César Urbino Rodrigues.

Mas a Biblioteca não se esgota nos livros e na preciosa documentação de séculos de vida do município. Tem também uma ludoteca informática e computadores para trabalhos escolares, além de acesso gratuito à Internet.

Uma vez por semana, agentes da Biblioteca organizam leituras para idosos e, mediante o Plano Nacional de Leitura, tem saídas diárias para todas as escolas durante os três períodos lectivos.

Em Março de 2008, também em edifício recuperado, contíguo à Biblioteca, foi inaugurado o Centro de Memória, onde repousam, justamente, muitos dos fundos, doados ou adquiridos, que fazem parte da riqueza patrimonial e intelectual do município.

Ainda na composição do bolo e na sua decoração foi lembrada ao repórter a recuperação do Cine-Teatro, com uma programação heterogénea para públicos vários, a reconversão de um antigo Celeiro num espaço para manifestações teatrais, um Museu do Ferro, com um trabalho notável de recolha e divulgação de um município, cuja identidade assentou, durante muito tempo, na cultura do ferro. Por fim, foi criada uma companhia de teatro residente, amadora, a “Alma do Ferro”, um projecto de que já se vinha falando desde 2001.








Nota: texto de Rogério Rodrigues
fotos de Lelo Brito
do livro MONCORVO, Março de 74 a 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Apresentação de Outros Contos da Montanha, por Isabel Mateus

Ainda no passado dia 29 de Agosto, depois de inaugurada a Exposição sobre o felgueirense Armando Martins Janeira, teve a palavra uma outra felgueirense: Isabel Maria Fidalgo Mateus, natural das Quintas do Corisco, presentemente professora de Português na Universidade de Liverpool, após a conclusão do seu doutoramento pela University of Birmingham (Reino Unido).

Após a apresentação deste mesmo livro – Outros contos da Montanha – ocorrida há meses na Biblioteca da Escola Secundária de Torre de Moncorvo e no Grémio Literário de Vila Real (onde teve o patrocínio do escritor A.M. Pires Cabral e da presidente do Círculo Miguel Torga, Doutora Assunção Anes), chegou a vez de também a Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo dar a conhecer a obra desta nossa conterrânea.
Após as palavras do Sr. Presidente da Câmara, a apresentação da autora esteve a cargo de uma sua antiga colega do Secundário, que frequentaram em Torre de Moncorvo, a jornalista Glória Lopes, que enalteceu as suas qualidades, bem como do livro em causa.
Por fim, Isabel Mateus falou da temática dos diversos contos que compõem o livro. Por aqui perpassam a emigração, a desertificação humana, a dureza do trabalho no campo, hoje como no Passado, mas também muito da Cultura popular, tudo caldeado num grande telurismo, bem digno do conterrâneo Armando Martins Janeira (o homem que andava sempre com três pedras de minério do Roborêdo), ou ainda de Miguel Torga, de quem a autora colheu inspiração para o título desta obra. “Eu afirmo as quintas, as quintas são a minha raiz” – disse Isabel Mateus, a dado passo da sua intervenção. Congratulou-se pelo facto de os seus contos serem lidos em lares de idosos, além da sua apresentação em diversas escolas, como no Agrupamento Vertical de Torre de Moncorvo. Mas não só: em Inglaterra, na University of Liverpool, onde existe um grupo de Português, já se organizou uma semana de cultura lusófona (Lusophone Culture Week), tendo um dos seus contos sido traduzido para inglês.

A finalizar, Isabel Mateus levantou ainda um bocadinho a ponta do véu do seu novo livro, que terá por título: O trigo dos pardais e versará sobre a relação das crianças com a natureza, nomeadamente com brinquedos e brincadeiras a partir de elementos naturais, um tema bem do agrado do nosso colega blogueiro Vasdoal.
No auditório da biblioteca, aquando da apresentação do livro, esteve patente ainda uma exposição de desenhos aguarelados, de autoria de Cristina Borges, que serviram de base às belas ilustrações incluídas no livro.
Aqui deixamos as nossas felicitações à nossa colega de blogue, Isabel Mateus, e também à autora das ilustrações, por este belo livro, que tanto pode ser adquirido na Biblioteca Municipal ou no balcão do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo.
Texto e Fotos de N.Campos

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Jornada Cultural no Centro de Memória e Biblioteca Municipal

Conforme anunciado neste blog, foi inaugurada no passado dia 20 de Junho (sábado), no Centro de Memória de Torre de Moncorvo, a grandiosa exposição intitulada “Moncorvo de Março de 1974 a Junho de 2009”, de autoria de Assis Pacheco (já falecido), Leonel Brito e Rogério Rodrigues. Esta exposição baseou-se em duas extensas reportagens publicadas respectivamente em vários números do jornal República (Março de 1974) e em O Jornal (1984), a que Leonel Brito e Rogério Rodrigues acrescentaram agora mais uma peça (texto e imagens), sobre o concelho de Torre de Moncorvo na actualidade.

Rogério Rodrigues e Leonel Brito, autores da Exposição Moncorvo 1974-2009

A importância da primeira reportagem publicada no República (com texto de Assis Pacheco, e fotografia de Leonel Brito), decorre do facto de ter sido feita mesmo nas vésperas do 25 de Abril, em que se faz um retrato social crítico do concelho, com os problemas da emigração, da guerra do ultramar, etc., além dos diversos constrangimentos de que padecia um concelho do interior, à época. Trata-se de um trabalho de grande fôlego (como se disse, saído em vários números), que é fundamental para a história contemporânea de Torre de Moncorvo, num momento charneira da história de Portugal.

A segunda reportagem, com assinatura de Rogério Rodrigues, saiu em O Jornal (periódico também já desaparecido, tal como o República), em 1984, e tinha por título genérico "Torre de Moncorvo, o futuro não tem pressa". Este é o momento em que, após a vinda dos chamados “retornados” do ultramar (1974-1975) se alcança um acréscimo demográfico significativo e a face do concelho se transforma significativamente, também em consequência das remessas dos emigrantes. Ainda sem dinheiros comunitários, era o tempo em que se sentia a premência de certas infra-estruturas (água canalizada, saneamento básico, etc) e das grandes carências de emprego, após a conclusão da barragem do Pocinho, vivendo-se então ainda as expectativas do relançamento da exploração das minas de ferro, projecto que, como se sabe, viria a ser chumbado no ano seguinte.

Um aspecto da exposição Moncorvo 1974-2009, no Centro de Memória

Passados 35 anos após a primeira reportagem e 25 sobre a segunda, impunha-se um olhar sobre a nova realidade do nosso concelho. Assim, a nova reportagem agora realizada (não publicada, a não ser nos últimos painéis desta exposição), com o título "O presente ao menos, 25 anos depois", começa logo por se destacar pelo cromatismo diferente. Em contraste preto e branco de outros tempos, recorre a abundantes fotografias a cores, oferecendo, por comparação, uma imagem actual dos espaços antigos, de onde se salientam as diversas mutações no espaço urbano da vila e aldeias do concelho. De uma forma que consideramos bastante objectiva, salientam-se os aspectos positivos dessas transformações, mas também os contrastes , como o da desertificação humana e o envelhecimento da população. Se as crianças de hoje aqui figuram muito limpinhas e associadas aos telemóveis e computadores, em contraste com as do passado (sinal dos tempos), salienta-se o facto de praticamente não existirem crianças na quase totalidade dessas aldeias. Novas infra-estruturas e equipamentos urbanos, grandes obras, tipo ligação de Moncorvo ao IP-2, barragens e torres eólicas na serra, são destacados. Como ponto final desta reportagem, termina-se com uma pequena local, em caixa, dando conta da peripécia do hipopótamo-fêmea que fugira do camião acidentado de um circo, vindo ter à vila, nove quilómetros andados por seu pé, suscitando o anedotário terra. Um episódio de humor em tempo de crise.

Outra secção da Exposição, no Centro de Memória.


A exposição é complementada pela passagem de filmes como “Artes de ofícios” (olaria, tecelagem, moinho de rodízio e fabrico da cera) e “A Encomendação das Almas”, trabalhos realizados por Leonel Brito respectivamente em 1974 e 1979, e uma apresentação de imagens em Powerpoint, mostrando fotografias actuais e de há 30-35 anos. Este material fotográfico foi oferecido aos presentes em DVD, através de reproduções efectuadas pela Biblioteca Municipal/Centro de Memória. Aliás, na sua alocução final, os autores fizeram questão de sublinhar o trabalho do pessoal desta instituição, nomeadamente da Drª Helena Pontes (chefe de divisão cultural), Drª Maria João Moita, salientando os contributos de Sandra Meireles (na parte gráfica) e Victor Almeida, entre outros.
Dada a sua importância para a compreensão do passado recente do nosso concelho, esta é, de facto, uma exposição a não perder.

O ex-director da "Voz do Nordeste" e Presidente da Câmara de Moncorvo, no momento da entrega do espólio do jornal


Depois da inauguração da Exposição, e dos discursos dos autores da mesma e do Presidente da Câmara de Moncorvo, decorreu a cerimónia de entrega do espólio do jornal “Voz do Nordeste” (de Bragança), pelo seu antigo director, César Urbino Rodrigues.

Apresentação do livro História do Poder Local Democrático em T. de Moncorvo, na Biblioteca



A finalizar esta jornada, decorreu no auditório da biblioteca municipal a apresentação do livro “O poder local democrático em Torre de Moncorvo no último quartel do século XX”, de autoria de Virgílio Tavares, sob patrocínio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

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