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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Felgar - Fogueira do Galo

No dia 24 de Dezembro cumpriu-se a tradição: acenderam a fogueira, aqueceram o Menino.

No dia 25 encontram-se em torno da fogueira os residentes e aqueles que "fazem pela vida" noutras paragens. Confraternizam, matam saudades.

Mas a cada ano que passa nota-se e sente-se que são cada vez menos os que regressam nas quadras festivas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um livro, dois filmes e uma festa

Como foi agendado e anunciado, dia 19 de Setembro foi dia de acontecimentos culturais.
Talvez porque Setembro é tempo de vindima e de colheitas.
Logo pela manhã, cerca das 11horas, teve lugar a apresentação do livro Torre de Moncorvo, Março de 1974 a 2009, de autoria de Fernando Assis Pacheco, Leonel Brito e Rogério Rodrigues, numa edição da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

Capa do livro Torre de Moncorvo, Março de 74 a 2009

Este livro, com prefácio de Rogério Rodrigues, inclui as reportagens sob o título “Moncorvo –zona quente em terra fria”, saídas no jornal “República" em Março de 1974 (com assinatura de F. Assis Pacheco e fotos de Leonel Brito), assim como “Terras de Moncorvo – o futuro não tem pressa” (de autoria de Rogério Rodrigues, agora com fotografias de Leonel Brito) e a reportagem mais recente de Rogério Rodrigues, intitulada “Moncorvo: o Presente, ao menos. 25 anos depois”. Este texto foi escrito para a exposição “Moncorvo de Março a Junho - de 1974 a 2009”, inaugurada no Centro de Memória no passado dia 20 de Junho, como aqui se noticiou (ver: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/06/20-de-junho-sabado-jornada-cultural-no.html)

O Sr. Governador Civil do distrito, Dr. Victor Alves, no uso da palavra

O livro condensa todo o material patente na referida exposição, sendo agora enriquecido com alguns textos, tais como uma evocação de Afonso Praça (jornalista natural do Felgar e colega dos autores), que, por sua vez, havia escrito uma outra reportagem marcante sobre Torre de Moncorvo, em 1972, publicada no “Notícias de Trás-os-Montes” (nº 20, 9.09.1972), com o título “Moncorvo: a vila que parou”. Inclui-se também o texto do discurso de Rogério Rodrigues no dia da inauguração da exposição atrás referida, poemas e textos de Assis Pacheco dedicados a Afonso Praça e ao Rogério, o poema “Biografia” de Tiago Rodrigues, mais duas notas biográficas dos co-autores Rogério Rodrigues e Leonel Brito, insignes colaboradores deste blogue.

Os autores durante a sessão de autógrafos
Depois das palavras de circunstância, na abertura da sessão, pelo Sr. Presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Engº Aires Ferreira, e pelo Sr. Governador Civil do distrito de Bragança, o historiador Victor Alves, coube a apresentação da obra ao Dr. José Albergaria, amigo e colega de Rogério Rodrigues em vários jornais (conheceram-se no exílio, em Paris, em 1968), que enalteceu as qualidades dos autores e a importância desta obra como uma importante síntese da história contemporânea de Torre de Moncorvo. O apresentador não quis deixar de se referir ainda ao conhecimento que tem haurido sobre a nossa terra através deste blogue, de que é visitante assíduo.

Momento da projecção de Gente do Norte, no Cine-teatro de Torre de Moncorvo
Da parte da tarde, já no Cine-teatro, seguiu-se a apresentação dos filmes “Gente do Norte” (de 1977), o documentário há muito por nós esperado, bem como “Encomendação das Almas” (1979), ambos realizados por Leonel Brito, com textos de Rogério Rodrigues.
Num cine-teatro quase repleto, com presença de muitas das pessoas que figuraram nos filmes e seus descendentes, este foi um momento pleno de emoção pela imagem que nos deu da vila e de um concelho de Torre de Moncorvo bastante diferentes, de há mais de 30 anos.
“Gente do Norte” abre com uma imagem impressiva da Vilariça, com um plano do vale dominado pelas ruínas da Vila Velha, fazendo-se, a partir daí, a transição para a actual vila, numa viagem ao Presente de 1977, hoje já História. A par de uma forte crítica social relativamente aos senhores da terra, o documentário mostra o pulsar da vida quotidiana, desde as actividades rurais aos primórdios da escolaridade obrigatória, os ritmos da vila com as célebres passeatas na praça, a religiosidade, com suas procissões e ritos de passagem (casamentos e baptizados), a arquitectura tradicional em transformação pela construção emigrante, o problema dos “retornados”, as festas tradicionais já com ritmos de "merengue", as feiras já com megafones, ainda bastantes animais de carga e gados além de (poucos) carros, carrinhas e tractores, as minas de ferro paralizadas em maré de expectativas, etc., etc.. Todo o filme é um caleidoscópio onde perpassam imagens de um mundo em mutação que desembocou no que conhecemos hoje. Salientamos ainda, da banda sonora, a canção "Moncorvo, terra e gente", de José Mário Branco.
Como escreveu o Rogério no folheto de apresentação: “Ao escrever estas palavras passam-se já 32 anos que não vejo o filme. Mas sinto-o na pele. O Leonel e eu quisemos identificar e memorizar uma ruptura social e económica como a que então se deu em Moncorvo. Muitas das imagens que vão ver fazem parte do passado, mas a sua sombra já espreita o presente. Ou seja, não era mais possível o passado. Mesmo com mitos desfeitos, esperanças abandonadas, a Moncorvo só lhe restava o futuro. Gente do Norte é a carta que terá chegado ao destinatário”.

Momento de convívio no jardim da Biblioteca, com a nossa colaboradora Júlia Biló em conversa com o Sr. Carlos Evangelista (o "Pobre Rico") e seu filho Sr. João Carlos.

Quanto à “Encomendação das Almas”, documentário também recentemente resgatado aos arquivos da RTP, a sua projecção em écran de cinema deu-lhe uma outra amplitude relativamente à apresentação feita na Quaresma, no pequeno auditório do Museu do Ferro (ver: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2009/04/apresentacao-do-filme-encomendacao-das.html). Trata-se de outro documento extraordinário, de grande interesse antropológico e etnográfico, pelo que o realizador o quis dedicar à memória do Padre Joaquim Manuel Rebelo, investigador que foi o consultor científico, além de participante, deste filme.
Momento de actuação da Tuna Popular da Lousa
A jornada cultural terminou com um concerto ao ar livre e uma merenda nos jardins da Biblioteca Municipal e Centro de Memória, onde se distribuíram várias cópias dos filmes apresentados, com forte presença dos idosos dos Lares do concelho.
Fotos: N.Campos

domingo, 13 de setembro de 2009

Convite - 19 de Setembro


Livro: "Torre de Moncorvo 1974-2009" (no seguimento da exposição inaugurada em Junho, no Centro de Memória)
Filmes: "Gente do Norte" (1977); "Encomendação das Almas" (1979).


Excerto do filme "Gente do Norte" in http://www.youtube.com/watch?v=3vm4qMtCZf0

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Gente do Norte



Gente do Norte, que percorreu mundo, foi realizado numa situação particular do País, em 1977. Em consequência do 25 de Abril tinha havido um decréscimo de emigração e um delicado processo de descolonização. A par do abrandamento da emigração, deu-se o regresso ou o retorno de portugueses das ex-colónias, sobretudo de Angola e Moçambique. Esta nova realidade vinha alterar profundamente o tecido social português, em geral, e a sociedade de Moncorvo, em particular. Os chamados “ retornados” traziam novas ideias e horizontes mais vastos. Porventura revoltados ou ressentidos, foram-se integrando e moldando o muicrocosmos moncorvense.
O Gente do Norte é um documento dessa mutação, mas é um pouco mais: um olhar sobre Moncorvo que, quer o realizador, Leonel Brito, quer o autor do texto, Rogério Rodrigues, iam perdendo e que, com o filme, começavam a recuperar.
Nota: O filme Gente do Norte passa no Cine-teatro de Torre de Moncorvo no próximo dia 19 de Setembro, às 14,30 horas, com a presença do realizador Leonel Brito e de Rogério Rodrigues, autor do guião.

DOURO FILM HARVEST - uma antestreia no Cine-teatro de Torre de Moncorvo

Um feérico jogo de luzes envolveu o nosso Cine-Teatro num efeito espectacular

Pode ler-se na Agenda Cultural de Torre de Moncorvo (pág. 22): "O Douro Film Harvest é um encontro internacional de cinema que tem lugar na região do Douro Vinhateiro. Organizado pelo Turismo do Douro, com o apoio do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte/Estrutura de Missão do Douro, tem como um dos principais objectivos dirigir os holofotes do cinema para os cenários desta região vinícola, classificada como Património MUndial pela UNESCO". Assim, foram selccionados vários filmes românticos, de alguma maneira associados ao tema dos vinhos (Wine Films) a ser exibidos durante 5 dias por terras do Douro.
O público acorreu em massa para assistir à anteestreia de Julie & Julia

Quiseram os organizadores começar este ciclo de cinema pelo velhinho Cine-teatro de Torre de Moncorvo (cuja construção se iniciou na década de 40 do séc. XX), hoje com excelentes condições depois das grandes obras de remodelação realizadas entre 2002 e 2005. Pela primeira vez na sua história, o nosso Cine-teatro conheceu uma antestreia nacional! - Foi o caso do filme Julie & Julia, da realizadora Nora Ephron, com Meryl Streep (Julia Child) e Amy Adams (Julie Powell) nos principais papéis.

O Presidente do Turismo Douro, António Martinho, e Ricardo Trêpa, no momento da apresentação

Este Encontro de Cinema tem um carácter descentralizado, decorrendo entre Vila Real (Teatro Municipal), Lamego (Teatro Ribeiro da Conceição), Torre de Moncorvo (Cine-teatro) e Santa Marta de Penaguião (Auditório Municipal). Nesta primeira edição será homenageado o realizador o checo Milos Forman (vencedor do Óscar de melhor realizador com o célebre filme Voando Sobre um Ninho de Cucos), que receberá o galardão CastaDouro Carreira, a 13 de Setembro, no Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego, às 17h30.
Cartaz do evento Douro Film Harvest (Colheita de Filmes para o Douro)

Também a actriz Andie MacDowell marca presença para receber o prémio CastaDouro Convidada Especial, em cerimónia marcada para o dia 10 de Setembro, às 22h00, no Teatro Municipal de Vila Real, seguida da projecção do filme The Last Sign. Os actores nacionais Ana Padrão e Ricardo Trêpa são os anfitriões da primeira edição do Douro Film Harvest, cabendo a este último o papel de Apresentador do evento no Cine-teatro de Torre de Moncorvo. Acrescente-se, a título de curiosidade e como o mesmo fez questão de referir, que Ricardo Trêpa é neto do grande realizador português Manoel de Oliveira, um dos homens que mais tem divulgado o Douro através da sua Obra.

Resumo do filme, retirado do programa

Quanto ao filme estreado em Portugal no Cine-teatro moncorvense, baseia-se em duas histórias verídicas, passadas em tempos diferentes. Julie Powell é uma jovem mulher que, por volta de 2002, trabalha num centro de apoio psicológico por telefone a pessoas traumatizadas pela tragédia das Torres Gémeas de Manhattan/Nova Iorque. Como forma de se libertar do stress do dia-a-dia resolve criar um blogue dedicado à gastronomia, baseado num livro e numa série televisiva que a apaixonara, de autoria de uma consagrada "chef de cuisine", Julia Child. Esta, por sua vez, era uma grande apreciadora da cozinha francesa que aprendeu aquando de uma estadia em França, nos anos 40, onde seu marido era dilomata de carreira. Bem, o resto só vendo o filme, que é bastante divertido (tipo comédia).
Recomenda-se aos apaixonados da boa mesa e... ah, também da blogosfera! -depois perceberão porquê.

Nota: o filme foi apresentado nos E.U.A. no passado dia 7 de Agosto. No Brasil só a 16 de Outubro.

Fotos de N.Campos

sábado, 29 de agosto de 2009

Felgar - Festa NSA 2009

Felgar - Festa de Nª Sª do Amparo.
Domingo, 23 de Agosto de 2009, cerca das 9h30.
Como de costume a Banda do Felgar recebe a Banda de Música convidada, este ano a Banda de Mirandela. No Largo da Santa Cruz trocam cumprimentos.

Chamo a atenção para a evolução que a nossa banda teve desde Janeiro até hoje. Veja-se a mesma música tocada na Festa de S. Sebastião, também aqui colocada, e compare-se com a execução de hoje. Sente-se que tem sido realizado um trabalho de aperfeiçoamento notável. Estão de parabéns o regente, os músicos e a direcção da SFF.






Nota: Os mais atentos ouvem um som de fundo contínuo. Eu mostro já o que é...

Trata-se do agradável som da água a correr no chafariz.

Só não coloco aqui o cheiro matinal dos jardins do Cimo do Lugar porque é muita mão de obra...


sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Encomendação das Almas", um filme de Leonel Brito, 30 anos depois

Depois do grande sucesso que foi a apresentação, ontem, no auditório municipal de Freixo de Espada à Cinta, do filme sobre a Encomendação das Almas, teremos hoje, no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, o visionamento do mesmo documentário, pelas 21;30 horas.

Será previamente feita uma introdução a este documentário, pelo próprio autor, o realizador Leonel Brito, e um dos autores dos textos de fundo, Rogério Rodrigues (ambos colaboradores do nosso blogue). O argumento teve também como co-autor o saudoso jornalista Afonso Praça, igualmente nosso conterrâneo, e contou com a colaboração especial, a nível da explicação etnográfica, do Padre Joaquim M. Rebelo, que, como Afonso Praça, infelizmente já não está entre nós.

Este filme é um verdadeiro documento etnográfico e antropológico, rodado há exactamente 30 anos, na vila de Freixo de Espada à Cinta (com o cortejo dos Sete Passos), e em algumas aldeias dos concelhos de Freixo e de Torre de Moncorvo (neste caso, Felgar e Urros). Além dos cânticos das Almas, que se realizavam pela Quaresma, vêm-se outros aspectos da vida rural desse tempo (1979), num momento charneira da nossa história recente, em que, a par de algumas transformações decorrentes da emigração, se vêm ainda aspectos da nossa ancestralidade.

Este é um documento notável que o autor, Leonel Brito, depois de o resgatar aos arquivos da RTP (entidade para quem foi produzido o filme), e de o passar para DVD, ofereceu aos arquivos do Museu do Ferro, da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, e à Câmara Municipal de Freixo. Impõe-se, agora, a sua edição, repto que deixamos às entidades competentes. Resta-nos enaltecer a generosidade e o empenho do realizador Leonel Brito, nosso conterrâneo e colega de blogue. Obrigado Leonel!

Então aqui fica o convite para logo à noite, às 21;30 horas, no auditório do Museu do Ferro!
Compareçam!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Felgar, hoje

Reza o calendário, confirma-o "O Seringador" que dia 20 de Janeiro foi dia de S. Sebastião.
Calhando numa terça-feira, fez-se a procissão no domingo seguinte.
Apenas a procissão, que isto não está para festas.
No final a Banda da Sociedade Filarmónica Felgarense actuou em frente à igreja matriz.


Ficam o Leonel Brito e o N. Campos nomeados mordomos com direito a uma peça de música: o"Barbanha".
Perdoem, se puderem, a péssima qualidade da filmagem.
Fica a intenção de divulgar a Banda, o Felgar e o Concelho.

Tentem visualizar em HQ. Vê-se um pouco melhor


A. Manuel

domingo, 2 de novembro de 2008

Cruzeiro no Cabeço da Mua - Felgar

Corria o ano de 1939. Talvez 1940, dizem alguns.

Um grande cruzeiro em granito foi colocado no alto do Cabeço da Mua, freguesia de Felgar.

Quis o destino que no ano seguinte o cruzeiro fosse derrubado pelo “ciclone”


Assim permaneceu até ao dia 12 de Março de 2005, dia em que foi de novo reerguido.

Se circularem na estrada nacional indo de Moncorvo em direcção a Carviçais, depois de passarem pelo Carvalhal olhem para a esquerda, para o alto do Cabeço da Mua.

Se puderem subam! Vale a pena.

Uma nota: ainda há que se lembre desse temporal. Daria um bom tema a explorar. Mas é melhor não perderem tempo.

António Manuel

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