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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Festas da Amendoeira em Flor /Torre de Moncorvo - programa para Sábado:

(Clicar sobre o convite, para AMPLIAR)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Festa de S. Sebastião da Corredoura (Torre de Moncorvo)

Procissão do Mártis S. Sebastião, após a missa, pelas ruas da vila (foto N.Campos, 2006)

A festa de S. Sebastião vem-se realizando desde tempos remotos, centrada na respectiva capela, situada ao fundo do largo da Corredoura. O pesado andor, com a imagem do santo mártir colocada sobre um castelo de cartão, é levado desde a capela até à igreja matriz, onde decorre a missa dominical (o dia do Santo é 20 de Janeiro, mas, devido aos horários de trabalho, nas últimas décadas a festa passou a fazer-se no domingo imediato ao dia de preceito). Depois sai a procissão pelas ruas da vila, voltando o Santo para a capela.

Vista geral do Largo da Corredoura, ao início da arrematação, hoje à tarde.

Da parte da tarde tem início a famosa arrematação das oferendas, compostas por doçaria (bolos), fumeiro (chouriças, salpicões, presuntos), aves (patos, tordas), vinho, etc.. Sinal dos tempos, até "pizzas" (certamente da pizzaria ao lado), e outros géneros da actualidade. Noutros tempos, os pastores de Moncorvo ofereciam borregos e cabritos. Esta é sempre uma parte muito esperada e participada da festa. - De salientar que, tradicionalmente, em todas as festas de S. Sebastião, mesmo de outras localidades, entra a arrematação de enchidos.

"-Quem dá mais?" - pergunta o arrematador. O sr. Fernando Cavalheiro ("Bispo") levanta as chouriças.

O culto de S. Sebastião encontra-se generalizado por todo o Portugal, e, como não podia deixar de ser, pela nossa região, sendo uma das raras festividades de inverno. Consta que o referido culto se generalizou a partir do séc. XVI, depois de uma grande peste. S. Sebastião é também o protector relativamente às pragas de ratos, esses vorazes inimigos dos lavradores.

Um bom momento de convívio de todos os moncorvenses, de todas as idades - e o bom tempo ajudou!

Há quem defenda que a generalização do culto, durante o período filipino, entre o final do século XVI e inícios de XVII, e mesmo depois, se deverá ao desejo do regresso do rei "Encoberto", D. Sebastião, o mártir de Marrocos, por analogia ao santo homónimo. Seja como fôr, a capela da Corredoura (propriedade da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo) deverá ter sido construída por essa altura, pelos lavradores da Corredoura que ao santo sempre tiveram uma grande devoção. Lembro-me das descrições que faziam os mais velhos da Corredoura, idos dos anos 70, sobre a animação do que eram os arraiais no "picadeiro" de pedra junto da capela. Ao "santinho" chamavam-lhe o seu "vizinho mais velho"!

Iguarias de fazer crescer àgua na boca - as famosas bolas fritas.

Apesar das mutações sociais e culturais, a festa do S. Sebastião da Corredoura vai resistindo aos tempos graças à carolice de algumas famílias antigas de Corredoura, de que é justo salientar os Ramos e o Sr. Lamares, grande animador das festas da vila, com a colaboração de diversos arrematadores (Srs. Pinto, Fernando Rabaçal, Fernando Cavalheiro).

O ajudante de arrematador, Sr. Fernando Rabaçal exibe um molho de tordas, oferta de um caçador.

Ah, e os parrecos também não podiam faltar!

Após a arrematação tem lugar o arraial popular, animado por um conjunto local, para se poder dar um pé de dança.

Força Corredoura! O nosso S. Sebastião tem de continuar sempre com a sua festinha!

Fotos: N.Campos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

S. Martinho de Maçores é neste fim-de-semana!

Aqui fica o cartaz das famosas festas de S. Martinho de Maçores, que terão lugar este fim-de-semana, visto que o dia próprio (11 de Novº.) calhou a meio da semana. Prometem-se muitas castanhas e vinho, alegria e animação!
Ah, e dizem-nos de Maçores que até já lá têm gaiteiro próprio (como sabem alguns o gaiteiro é presença obrigatória nesta festa, desde tempos imemoriais). Para ver, clicar sobre os seguintes endereços electrónicos:
http://www.youtube.com/watch?v=TdRLsL8L61Y
http://www.youtube.com/watch?v=cVV2ut8Hw5k

Para quem nunca lá foi, se quiser ficar com uma ideia, veja aqui como foi a festa do ano passado: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/11/s-martinho-de-maores.html

E para mais informações, pode espreitar o Fórum dos maçoranos: www.macores.pt.vu (obriga a registo prévio).

Então este fim de semana, não se esqueçam de fazer uma visita a Maçores!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ainda as festas de Verão

Igreja Matriz do Larinho (foto dos anos 30, arquivo Dr. João Leonardo)


Na senda das festas de verão, é importante referir que no último fim-de-semana de Agosto, ocorrem no concelho de Moncorvo várias festas e romarias. No Larinho, com a romagem à capela de Santa Luzia, que não é a padroeira, mas uma bela suplente, e que tinha uma bela capela com pinturas murais que foi quase totalmente demolida, já na segunda metade do séc. XX. Como curiosidade, na actual capela existem duas representações de Santa Luzia, mas a mais recente não pode sair na festa porque faz, segundo o povo, com que haja sempre trovoada.
Na zona "de trás da Serra" havia neste fim de semana a importante peregrinação ao Santo Apolinário de Urros, que este ano retrocedeu um fim de semana. Como sabem, no santuário existe o túmulo do Santo que, segundo a tradição, foi bispo de Ravena, e veio morrer àquele local. Esta festa foi das mais importantes do Sul do distrito, tendo ainda alguma participação.
Também neste fim-de-semana se comemora a festa a Santa Bárbara, na mui antiga vila de Mós, padroeira dos mineiros e das trovoadas. Recorde-se que no limite desta freguesia existiram alguns locais de fundição, sendo o último caso de fundição na Chapa Cunha, junto à ribeira de Mós. Daí a grande devoção por esta mártir da Igreja.
Na zona do vale existe outra romagem, à Nossa Senhora do Castelo (Adeganha), no local onde existiu povoamento antigo (pré-histórico, castrejo e romano), e cuja peregrinação, outrora, teria alguma importância. Recomenda-se a visita a este local, particularmente ao topo na capela de S. João, donde se pode desfrutar uma vista magnífica sobre o vale da Vilariça.
Faltou referir também, festa da Lousa que ocorre no terceiro fim de semana do mês, dedicada a Nossa Senhora dos Remédios, que teve algum relevo, já que esta já foi uma povoação com alguma importância. É de recordar que possuiu um convento de Trinitários, e é a única freguesia do concelho que é parcialmente classificada como Património da Humanidade pela UNESCO.

sábado, 29 de agosto de 2009

Felgar - Festa NSA 2009

Felgar - Festa de Nª Sª do Amparo.
Domingo, 23 de Agosto de 2009, cerca das 9h30.
Como de costume a Banda do Felgar recebe a Banda de Música convidada, este ano a Banda de Mirandela. No Largo da Santa Cruz trocam cumprimentos.

Chamo a atenção para a evolução que a nossa banda teve desde Janeiro até hoje. Veja-se a mesma música tocada na Festa de S. Sebastião, também aqui colocada, e compare-se com a execução de hoje. Sente-se que tem sido realizado um trabalho de aperfeiçoamento notável. Estão de parabéns o regente, os músicos e a direcção da SFF.






Nota: Os mais atentos ouvem um som de fundo contínuo. Eu mostro já o que é...

Trata-se do agradável som da água a correr no chafariz.

Só não coloco aqui o cheiro matinal dos jardins do Cimo do Lugar porque é muita mão de obra...


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Festa de Senhora do Amparo (Felgar)

Aconteceu este fim de semana a festa de Nª. Senhora do Amparo do Felgar.
A história do culto da Senhora do Amparo e da respectiva festa, começou com um barco em risco de naufrágio, no alto mar, num certo dia do século XIX, entre Portugal e o Brasil. O barco era de pavilhão inglês e chamava-se Iteamer.


Réplica do barco Iteamer, evocando a atribulada viagem do Comendador Pires (foto N.Campos)

Ia a bordo um felgarense, que viria a ser comendador, chamado Francisco António Pires (nascido em 29.06.1837; falecido em 7.03.1901), que, no meio da aflição geral, fez uma promessa de edificar uma capela e celebrar uma festa em honra da Senhora do Amparo, se se salvassem, o que veio a acontecer. E a promessa foi cumprida.


Imagem da Senhora do Amparo, no interior do Santuário (foto N.Campos)

Esta história, com uma réplica antiga do barco, e muitas fotografias de beneméritos, e todo o tipo de “souvenirs” e “ex-votos” podem apreciar-se na Casa dos Milagres do santuário.
A festa do Felgar enraizou-se ao longo de todo o século XX, sendo das romarias mais concorridas de todo o Leste do distrito de Bragança.

A devoção popular acende velas à Senhora, talvez uma reminiscência dos fogos sagrados, dos templos de Roma (foto N.Campos)
A devoção dos felgarenses pela sua Senhora do Amparo aumentou durante o período da guerra do ultramar (1961-1974), em que os soldados desta freguesia levavam consigo um pequeno retalho do manto da Senhora. Dizem que nenhum morreu durante essa guerra, apesar de alguns terem sido atingidos.

Procissão da Senhora do Amparo, em 1972 - o militar fardado, segurando o pendão, em promessa pelo seu regresso são e salvo, é César Rebouta (arquivo particular de Agripino Paredes, a quem agradecemos)
Mas, para mais detalhes e fotos, aqui fica a deixa para os colaboradores e amigos felgarenses.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Felgar - Festa NSA 2009

Realiza-se no próximo fim de semana a Festa em Honra de Nª Sª do Amparo.

Aqui fica o programa.

domingo, 16 de agosto de 2009

15 de Agosto - Festas da Vila e do Concelho

15 de Agosto. Dia de Festa na vila, a qual se pretende representantiva de todo o concelho. Que de todo o concelho, de toda a região, e de toda a "estranja" convergem os povos para verem a procissão passar, e, no fim, para se divertirem até horas tardas.
Aqui fica uma brevíssima reportagem de momentos processionais, aguardando outros contributos mais:

Pela Avenida Engº Duarte Pacheco (antiga rua do Cabo), não poderia nunca faltar o andor de Santo Isidro, padroeiro dos campos da Vilariça, outrora transportado num carro puxado por uma junta de bois, o qual foi substituído há já uns bons anos por um tractor. O tabuleiro onde pousa a imagem do Santo é semeado com cereal (é uma sementeira natural, nada de plástico!), evocando as antigas searas da Vilariça, que cabia ao Santo proteger, desde a sua capelinha, situada na Qtª. da Portela.


O Orgulho de ser Moncorvense... - Na cartela da direita, levada por um anjinho, lê-se: "Rainha dos Céus, padroeira de Torre de Moncorvo". E à esquerda, a menina assume: "Eu sou Moncorvense"! As cores azul e branco das crianças-anjos evocam as cores celestiais da Senhora da Assunção, que vem já atrás, em grande andor, puxada por mais um tractor.

Estralejam os foguetes, desta feita confundindo-se com alguns roncos de trovoada. Só ameaças. Caiem algumas pingas em jeito de benção e nada mais...
Passam as bandas... De sons afinados, tocam alternadamente: Felgar e Carviçais. Sem elas a procissão jamais teria o mesmo brilho. Vivam os músicos e seus maestros!

Já passaram os outros andores, mais pequenos, levados pelos devotos em promessa. Passa a multidão, enquanto outros assistem, até se integrarem no cortejo. Rostos devotos, compenetrados, carinhas larocas também, eis que aqui estão, cumprindo a tradição, passando, ou vendo passar a procissão...

Duas horas depois, um longo circuito que já torneou a vila - Rua do Cabo, avenida dos Combatentes, Avenida João Paulo II, R. Vasco da Gama, R. Constantino Rei dos Floristas, Praça, Rua dos Sapateiros, R. Tomás Ribeiro, Praça (de novo, mas pelo outro lado), Rua das Flores, e chegada apoteótica ao Adro. A multidão reune-se em redor da sua Padroeira.

Nossa Senhora da Assunção, junto ao seu templo, a grandiosa igreja matriz de Torre de Moncorvo. Os mordomos começam a recolher os andores. O da Senhora é o último, ficando em apoteose no adro, enquanto dos devotos colhem flores e deixam ainda alguns donativos, promessas cumpridas, ou pedidos para mais um ano de boa sorte, boa saúde, para cada um e para os seus...

Depois dos acordes finais, também os músicos se despedem. Cai a noite e a Rainha dos Céus despede-se dos fiéis que a vieram venerar. Mais um ano. Mais uma vez a Tradição se cumpriu.

Finda a procissão, fica a igreja e o antigo Rossio de Torre de Moncorvo (hoje Largo General Claudino), com as suas esplanadas já preparadas e à espera do cumprimento de outra tradição - esta, mais de cariz nocturno...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Festas da Vila e do Concelho

(clique na imagem para aumentar)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Festa de Santa Leocádia - 1979

Foi há 30 anos...
Procissão da festa de Santa Leocádia, pelo caminho de trás-da-serra desde o S. Lourenço, no dia 10.06.1979:




Fotografias gentilmente cedidas pela moncorvense D. Adelaide Amaral Félix, a quem agradecemos.
Aproveitamos para lançar um desafio para quem pretenda identificar as pessoas que vão na procissão, além do Padre Sobrinho (que está na mesma!). Alguns dos aqui presentes, infelizmente, já nos deixaram...

Festa de Santa Leocádia - 2009

Decorreu nos passados dias 9 e 10 de Junho a tradicional festa de Santa Leocádia e S. Bento, junto da antiga capelinha situada num ponto alto da serra do Roborêdo, mesmo sobre a vila de Torre de Moncorvo.
Actuação da banda do Felgar, durante a missa campal (foto de Luís Lopes/Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo)
Apesar das ameaças de trovoada o povo acorreu em grande número e reinou a animação, com um programa recheado de actividades, no plano religioso, gastronómico e musical.
Momento da procissão, por detrás da serra, desde o S. Lourenço até à capela de Santa Leocádia e S. Bento (foto de Luís Lopes/Junta de Freg. de T. Moncorvo)
No corrente ano o acesso foi mais facilitado para viaturas ligeiras, pois a estrada para a capela de Santa Leocádia/S. Bento foi recentemente asfaltada.
Durante a missa campal, vendo-se atrás a imagem de S. Bento (foto de Luís Lopes/Junta de Freg. de T. Moncorvo)

Já há um ano atrás aqui fizemos uma descrição suficientemente ampla desta festividade, pelo que não nos alongaremos mais. Basta ver: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/torre-de-moncorvo-festa-de-santa.html ; e também: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/festa-de-santa-leocdia-ii-procisso.html

Houve animação musical nocturna, por vários artistas e conjuntos locais (foto Luís Lopes/Junta de Freg. T. Moncorvo)


A organização deste evento pertenceu à Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, entidade proprietária desta vetusta capela, que, apesar de modernizada, remontará ao séc. XVII ou XVIII. Por este motivo, e dado o belo enquadramento do local, o qual constitui um belíssimo miradouro sobre a vila (agora com o acesso facilitado, como dissémos), questionamo-nos sobre o aspecto algo inestético do grande palco erigido ao lado da capela. Porque não uma estrutura amovível?

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