Torre de Moncorvo - Antiga muralha, com vestígios de uma porta.
"Stop". Quiçá uma metáfora da defesa do património.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Foi de facto um crime, a destruição desta porta da velha cerca medieval; deveria datar ainda dos finais do século XIII, contemporânea da "fortaleza" (era assim que era designada à época), mandada construir por D. Dinis, às expensas das terças das igrejas de Vila Flor, ou então, um pouco posterior, já no século XIV. Ligava o castelo propriamente dito (de que se vê a parede restante, do lado direito da foto) e a muralha que circuitava a vila medieval. Em meados do século XIX foi destruída, tal como o castelo, ficando só estes vestígios: o arranque desta porta, que seria idêntica à porta da Senhora dos Remédios e ao chamado arco de D. Dinis, em Vila Flor, assim como esta parede de cantaria, o muro que está virado à praça Francisco Meireles e o resto da muralha que se vê ao início da Rua Tomás Ribeiro. O resto da muralha está atrás do casario das ruas dos Sapateiros e R. Tomás Ribeiro. É preciso que se diga que, já naquele tempo houve quem protestasse contra o crime de lesa-património então cometido: um cidadão de Torre de Moncorvo chamado Jerónimo José de Meirelles Guerra, o qual, independentemente das suas motivações, deve ser lembrado como o primeiro defensor do Património desta vila. Uma luta que foi sempre incompreendida, tal como ainda hoje, no dealbar do século XXI....
O que aconteceu ninguém sabe mas esquecemos os passado a que perservar o que resta, por todo o Concelho visitem o endereço a seguir indicado http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73346
Bem-vindo a "Torre de Moncorvo in blog".Este blogue destina-se à divulgação do concelho de Torre de Moncorvo e das suas gentes, dando a conhecer a sua História e o Património Cultural e Natural da região, procurando ser também um veículo de informação sobre acontecimentos, realizados ou a realizar, na actualidade.
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Foi de facto um crime, a destruição desta porta da velha cerca medieval; deveria datar ainda dos finais do século XIII, contemporânea da "fortaleza" (era assim que era designada à época), mandada construir por D. Dinis, às expensas das terças das igrejas de Vila Flor, ou então, um pouco posterior, já no século XIV. Ligava o castelo propriamente dito (de que se vê a parede restante, do lado direito da foto) e a muralha que circuitava a vila medieval. Em meados do século XIX foi destruída, tal como o castelo, ficando só estes vestígios: o arranque desta porta, que seria idêntica à porta da Senhora dos Remédios e ao chamado arco de D. Dinis, em Vila Flor, assim como esta parede de cantaria, o muro que está virado à praça Francisco Meireles e o resto da muralha que se vê ao início da Rua Tomás Ribeiro. O resto da muralha está atrás do casario das ruas dos Sapateiros e R. Tomás Ribeiro.
É preciso que se diga que, já naquele tempo houve quem protestasse contra o crime de lesa-património então cometido: um cidadão de Torre de Moncorvo chamado Jerónimo José de Meirelles Guerra, o qual, independentemente das suas motivações, deve ser lembrado como o primeiro defensor do Património desta vila. Uma luta que foi sempre incompreendida, tal como ainda hoje, no dealbar do século XXI....
O que aconteceu ninguém sabe mas esquecemos os passado a que perservar o que resta, por todo o Concelho visitem o endereço a seguir indicado
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LOPES
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