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terça-feira, 16 de junho de 2009

I Festival de Migas e Peixes do Rio

O I Festival de Migas e Peixes do Rio decorre já nos próximos dias 18, 19, 20, 21 de Junho, na Praia Fluvial da Foz do Sabor. A sessão de abertura realiza-se quinta-feira, dia 18 de Junho, a partir das 18 horas e contará com a presença dos dirigentes da ACIM e da Douro Superior Associação de Desenvolvimento.
Durante o Festival, os visitantes têm a oportunidade de provar os diversos pratos confeccionados com migas e peixes do rio e podem participar nos mais variados concursos: pratos de peixe e desenho para os mais novos.
No dia da abertura a animação fica a cargo de Quim Barreiros e nos restantes dias são os grupos da região, como a Escola Sabor Artes, Banda Filarmónica de Carviçais, Banda Filarmónica de Freixo de Espada à Cinta e Rancho Folclórico e Infantil de Vila Nova de Foz Côa que vão animar o Festival.
No dia 20 realiza-se o concurso de pesca com início às 08h30m.
Os visitantes podem ainda participar num cruzeiro do Pocinho até à Foz do Sabor, no dia 19 de Junho, às 11h30, e durante os quatro dias usufruir de passeios de gaivotas, barco e bicicleta.
O I Festival das Migas e do Peixe do Rio, organizado pela Douro Superior em parceria com a Associação de Comerciantes, tem como finalidade promover os pratos de peixes do rio e migas, que são uma tradição no Douro Superior.
A entrada no festival é gratuita e o custo médio de uma refeição é de 10 euros.
Fonte: Nota de Imprensa de "Douro Superior Associação de Desenvolvimento"

Festa de Santa Leocádia - 1979

Foi há 30 anos...
Procissão da festa de Santa Leocádia, pelo caminho de trás-da-serra desde o S. Lourenço, no dia 10.06.1979:




Fotografias gentilmente cedidas pela moncorvense D. Adelaide Amaral Félix, a quem agradecemos.
Aproveitamos para lançar um desafio para quem pretenda identificar as pessoas que vão na procissão, além do Padre Sobrinho (que está na mesma!). Alguns dos aqui presentes, infelizmente, já nos deixaram...

Festa de Santa Leocádia - 2009

Decorreu nos passados dias 9 e 10 de Junho a tradicional festa de Santa Leocádia e S. Bento, junto da antiga capelinha situada num ponto alto da serra do Roborêdo, mesmo sobre a vila de Torre de Moncorvo.
Actuação da banda do Felgar, durante a missa campal (foto de Luís Lopes/Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo)
Apesar das ameaças de trovoada o povo acorreu em grande número e reinou a animação, com um programa recheado de actividades, no plano religioso, gastronómico e musical.
Momento da procissão, por detrás da serra, desde o S. Lourenço até à capela de Santa Leocádia e S. Bento (foto de Luís Lopes/Junta de Freg. de T. Moncorvo)
No corrente ano o acesso foi mais facilitado para viaturas ligeiras, pois a estrada para a capela de Santa Leocádia/S. Bento foi recentemente asfaltada.
Durante a missa campal, vendo-se atrás a imagem de S. Bento (foto de Luís Lopes/Junta de Freg. de T. Moncorvo)

Já há um ano atrás aqui fizemos uma descrição suficientemente ampla desta festividade, pelo que não nos alongaremos mais. Basta ver: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/torre-de-moncorvo-festa-de-santa.html ; e também: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/festa-de-santa-leocdia-ii-procisso.html

Houve animação musical nocturna, por vários artistas e conjuntos locais (foto Luís Lopes/Junta de Freg. T. Moncorvo)


A organização deste evento pertenceu à Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, entidade proprietária desta vetusta capela, que, apesar de modernizada, remontará ao séc. XVII ou XVIII. Por este motivo, e dado o belo enquadramento do local, o qual constitui um belíssimo miradouro sobre a vila (agora com o acesso facilitado, como dissémos), questionamo-nos sobre o aspecto algo inestético do grande palco erigido ao lado da capela. Porque não uma estrutura amovível?

Recomeçar

Nunca é tarde para recomeçar, quando um recomeço representa uma partilha de conhecimento e aprendizagem. O código genético deste blogue assentou sempre na partilha, interclassista e intergeracional. Na tolerância que o habita, jamais se perguntou a alguém o seu credo político ou a sua crença religiosa. Nem prosélitos nem militantes. De e para Moncorvo apenas. O que nos assiste é Moncorvo, não como um espaço mítico, mas como o nosso espaço, em tempo de Luz ou em tempo de Trevas, seja para os que o habitam, seja para aqueles que aqui nasceram. Não é um espaço de nostalgia nem de revivalismo, tão somente um espaços de encontros e memórias vários. E todos são importantes, não sendo estabelecidas hierarquias desde os profundos conhecedores de informática até quem fotografa e nos transporta e nos envolve na beleza fixada e até àquele que nos mergulha em memórias partilhadas. Moncorvo é mais do que nós, porque é uma das nossas referências, nos momentos de felicidade mas também nos momentos de melancolia. Faz parte do nosso tempo, seja o de ontem, seja o de hoje. Estou certo que nenhum dos colaboradores --é minha convicção profunda-- está neste blogue que não seja por motivos de afecto e procura de um Moncorvo que a todos nos marcou e continua a marcar. Moncorvo como concelho, do passado ao presente, é o nosso espaço, a nossa geografia sentimental. Todos os que aqui viajam não são náufragos, nem pilotos. Antes passageiros de um barco, informaticamente bem dirigido, que resiste aos séculos, no qual navegamos descobrindo novas paisagens e novas gentes. Atingir a simplicidade é uma das procuras mais complexas da vida. Recomeçar. Recomecemos,pois.

Da leitura e da escrita

O livro, seja em que tempo for, mesmo na era do virtual, onde o audiovisual assume particular importância, será sempre um factor de desenvolvimento psicológico, e até social, para o ser humano. Ele, o grande acumulador de cultura, há-de ser sempre a fonte do verdadeiro saber e musa inspiradora para outras obras, quer literárias, quer visuais, e até plásticas. Aliás, as grandes obras da sétima arte, que povoam as nossas memórias, têm, quase sempre, origem em grandes obras literárias, onde a palavra se associa em milhentas combinações para criar milhentas imagens, mas que, por mais versátil que o cineasta seja, nunca as há-de conseguir captar na sua totalidade, o filme não será mais que a sua visão da obra, nunca será capaz de captar o entusiasmo e a leitura de um outro qualquer leitor, de um qualquer espaço, de um qualquer tempo. Assim, no meu entender, a palavra escrita, esteja ela num e-book, ou impressa em pasta de celulose, continuará a registar as novas descobertas da ciência, a elencar as listas de compras que é necessário não esquecer no supermercado, a descrever as mais fantásticas viagens siderais, continuará a exaltar consciências e a transportar-nos para outros mundos imaginados, que, muitas vezes, acredito nem serem aqueles que o autor quis descrever, porque as palavras têm mil significados e quem lê também recria.Diz-se que escrever é ler duas vezes, mas essa simples correspondência matemática de 1 para 2, que esse rifão enuncia, é pequeno para declarar a grandeza da escrita e da leitura. Escrever é muito mais que isso, é deixar que os personagens adquiram vida, é deixá-los percorrer espaços mais ou menos imaginados e, ao fazê-lo, deixar que os vejam, os cheirem e os sintam. Escrever é dar-lhe nome, cara, encher-lhe a alma com sentimentos, paixões, contradições, paradoxos, frustrações e alegrias. Escrever é projectarmo-nos no papel, ultrapassarmo-nos, é ser curioso e corajoso intelectualmente, é ter uma janela que abre em dois sentidos: para nós e para o mundo. Ler é ser verdadeiramente humano, é ser capaz de associar os múltiplos sentidos das palavras, é viajar sentado nas asas da imaginação por sítios mais ou menos conhecidos, é recuar em épocas mais ou menos distantes, é viajar no futuro, é crescer.Então, se ler é crescer, o postulado atrás enunciado também aqui se aplica. Quem escreve ou lê cresce múltiplas vezes. Cresce porque aprende a conhecer-se e a abrir os olhos para o mundo que o rodeia. Cresce porque aprende a construir-se, a tornar-se homem ou mulher. Desta forma saudável, está a robustecer-se para a vida, está a tomar as vitaminas, o flúor que o hão-de manter saudável e torná-lo-ão cidadão responsável. Quem escreve, sabe que não é na prepotência que se cria, é na humildade do trabalho que tudo nasce. Não tenho artes de adivinho, mas sei que nós somos o reflexo do passado, e porque assim é, iniciativas como esta hão-de dar frutos, acreditem, quem aqui teve a coragem de se dar a conhecer, não mais o esquecerá ao longo da vida. Não mais olvidará que, um dia, teve a audácia de se dar a conhecer sem medos nem receios. Não mais esquecerá que um dia se libertou, quebrou amarras, destravou a língua, gritou, ou sussurrou palavras aos ouvidos da namorada ou namorado à frente de todos.


Olá! Como desconheço os e-mails dos responsáveis deste site, esta foi a forma encontrada para entrar em contacto. O texto foi escrito para prefácio de um pequeno livro de uma das turmas da E. S. Moncorvo. Não fiz adaptações. Porque não publicá-lo em mais um tópico? É o meu contributo para este site. Abraço.Aí vai.

António Sá Gué
Imagem: Real Gabinete Português de Leitura - Rio de Janeiro ( João Costa)

A música do tempo

Pormenor de um fresco na Ermida da Senhora da Teixeira ( reportagem fotográfica em 25 /3/2005).

Para que esta música alada se mantenha, há que lutar contra as garras do tempo que também se alimenta de "frescos".

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Quem espera sempre alcança


Enquanto aguarda estoicamente, a natureza retribui.
Obrigado!

sábado, 13 de junho de 2009

as palavras e as pedras


Permitam-me a liberdade de colocar no frontespício do blogue um painel de trabalho, arte e de recolhimento. Este rústico labor de suor e paciência esconde a Ermida da Senhora da Teixeira, mas, como ela, lança-nos o olhar para a verdadeira essência.
Se atentarmos ao muro, como as pedras nos ensinam a beleza da simplicidade!

Façamos deste espaço um encontro de Moncorvo.
Sintam-se em casa!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um pensamento

Uma reflexão sempre actual do actualíssimo Heráclito: "Quem não espera o inesperado, não o encontrará"

domingo, 7 de junho de 2009

À Descoberta de Torre de Moncorvo

O Blogue À Descoberta de Torre de Moncorvo, criado por mim a 5 de Maio de 2008, teve uma adesão surpreendente. Foram 10 os colaboradores que se esforçaram para construir e manter este espaço de encontro. Ao fim de um ano, olhar para o futuro, fez-nos discordar nalguns aspectos e o grupo de colaboradores desfez-se. Ninguém é culpado, porque todos nos envolvemos movidos pela vontade de conhecer e divulgar o concelho, embora cada par de olhos nos mostre versões diferentes.
Consciente de que ainda há muito para fazer, decidi continuar o meu percurso de forma autónoma, deixando espaço para que outros colaboradores continuem na dinamização deste blogue, não deixando morrer este espaço que já uniu muita gente. A minha contribuição na Descoberta do Concelho continuará, mas com um novo endereço:

http://descobrirmoncorvo.blogspot.com/

Agradeço a todos os que me incentivaram e ajudaram a fazer deste Blogue uma semente que agora parece germinar dando lugar a vários blogues e sites que partilham de uma filosofia semelhante. Como diz a canção “é preciso morrer e nascer de novo”. O concelho está aqui, de braços abertos a todos os que queiram embarcar nesta barca. Basta “navegar” e ter a alma limpa, para poder apreciar a simplicidade de tudo o que nos caracteriza.


Até sempre.
Aníbal Gonçalves

quarta-feira, 3 de junho de 2009

domingo, 31 de maio de 2009

Moncorvo é notícia 31 Maio 09

31-05-2009 - Jornal de Notícias - Novas Barragens

Outras notícias sobre Moncorvo

terça-feira, 26 de maio de 2009

A dádiva da vida


Somos, estamos, sentimos
tudo isto a vida nos oferece
até quando com a morte partimos
nossa lembrança em alguém permanece.

É bom saber que estamos vivos
mesmo quando a tristeza aperta,
é verdade, às vezes andamos perdidos
não tendo atitude certa.

Da vida nunca nos devemos fartar
ela é uma dádiva preciosa
devemos sempre acreditar
que connosco é bondosa.

Insaciáveis devemos ser
no que à vida diz respeito
tirar dela todo o prazer
e apreciar todo o seu feito.

Viver é bom é verdade,
mas temos de ter algumas regras
não esquecer a lealdade
quando na vida surgem pedras.

Com tanto imprevisto e desgosto
alguns perdem o rumo
depois partem do pressuposto
Que tudo é como o fumo.

Concordo que na realidade
nem sempre é fácil viver
mas o melhor é ter simplicidade
na nossa maneira de ser.

Bem ou mal nos corra a vida
devemos sempre nos lembrar
que a nós foi concedida
e temos de a respeitar.

Se assim formos positivos
é fácil o que é bom encontrar
seremos mais permissivos
e mais fáceis de amar.

Concluindo meus amigos:
vivam com intensidade
não se iludam com destinos
e sejam felizes de verdade.

Enviado por Séfora R.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Efeito Borboleta


É o último texto que publico neste blogue. Mas como o seu admnistrador achou por bem falar no efeito borboleta, pensei, numa de pedagogia, não vá o Diabo lembrar-se de mim, dar aos amigoos bloguers a definição do efeito borboleta, retirada da Wikipédia ( enciclo-pédia em que não acredito muito, mas que tem alguma utilidade). É que eu penso que é desmesurado, para não dizer megalómano, insinuar que o efeito borboleta atingiu este blogue em que gostei muito de escrever e, sobretudo, de aprender. Foi um pouco a minha aula de História sobre Moncorvo, que nunca tinha feito, erradamente, parte dos meus curricula escolares. Não tenho ressentimentos em relação a ninguém, quero, de uma vez por todas, realçar. Só que um dos princípios e valores que me têm norteado na vida tem sido a solidariedade. Eu só me reconheço no Outro. É com alguma mágoa que chego ao fim desta caminhada, desta ciclo-vida em que tão gostosamente pedalei. A todos os meus amigos,a todos, indistintamente, da crítica ao elogio, deixo o meu bem haja. E ao administrado do blogue, o Aníbal, desejo-lhe, com toda a sinceridade os maiores êxitos. Os nosso caminhos deixaram de se encontrar. Pode ser que um dia se possam cruzar. Gostaria, pois, que o meu nome fosse retirado, após este post, da lista dos colaboradores.
Apostila: o texto já está na versão do Acordo Ortográfico que eu rejeito, mas não estou para corrigir.



«O Efeito Borboleta

Diagrama da trajetória do sistema de Lorenz para os valores r = 28, σ = 10, b = 8/3
Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato. O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.

Teoria do caos
O efeito borboleta faz parte da teoria do caos, a qual encontra aplicações em qualquer área das ciências: exatas (engenharia, física, etc), médicas (medicina, veterinária, etc), biológicas (biologia, zoologia, botânica, etc) ou humanas (psicologia, sociologia, etc), na arte ou religião, entre outras aplicações, seja em áreas convencionais e não convencionais. Assim, o Efeito Borboleta encontra também espaço em qualquer sistema natural, ou seja, em qualquer sistema que seja dinâmico, complexo e adaptativo. Existe um filme com o nome "The Butterfly Effect" (Efeito Borboleta) fazendo referência a esta teoria.
Dinamismo do efeito borboleta
Esse tipo de efeito quando restrito a uma ou duas variáveis, fixando-se as demais, tende a ser simples e aí, somente nesta situação não natural ou limítrofe, é que as leis da ciência clássica podem demonstrar a previsibilidade de um sistema fechado. Neste caso aumenta a rigidez sistêmica e o Efeito Borboleta pode ser mapeado de forma bastante simples. Alguns estudiosos afirmam que deixa de existir, porém, é sabido que a resultante de determinado cálculo quando passa a ser dado numérico de outro (e assim por diante), influi em seu resultado, portanto, atua o Efeito Borboleta. Isto foi descoberto (quase por acaso) por Edward Lorenz quando estava trabalhando com previsões meteorológicas no MIT e verificou a influência ocasionada em sistemas dinâmicos quando são feitas alterações muito pequenas nos dados iniciais inseridos em computadores numéricos programados para fazerem cálculos em série.

Descrição de ocorrência do efeito borboleta
Em 19 de fevereiro de 1998, computadores do sistema de previsão de tempestades tropicais dos Estados Unidos diagnosticaram a formação de uma tempestade tropical sobre Louisiana em três dias. Sobre o Oceano Pacífico um meteorologista daquela agência descobriu que havia uma pequena diferença nas medições executadas, e que estas poderiam prever uma pequena diferença no deslocamento das massas de ar. A diferença foi detectada através de uma movimentação do ar em maior velocidade na região do Alasca. Em função das diferenças, houve uma realimentação de dados nos computadores, estes refazendo os cálculos previram que a formação da tempestade tropical em Lousiana não ocorreria, mas haveria sim a formação de um tornado de proporções gigantescas em Orlando, na Flórida, o que realmente ocorreu em 22 de fevereiro de 1998.

Somatória do erro e incerteza dos sistemas rígidos
Na ciência clássica, em geral se transformam os sistemas abertos, ou seja, os sistemas dinâmicos, complexos e adaptativos, em sistemas fechados para poder aplicar as leis conhecidas que privilegiam as linearidades em detrimento das não-linearidades. Isto ocorre para facilitar e simplificar a análise de dados. Mas, ao se tomar uma decisão mínima, considerada muitas vezes insignificante, tomada com plena espontaneidade, nos sistemas dinâmicos abertos, poderemos gerar uma transformação inesperada num futuro incerto.
Por isto, neste tipo de sistema, quando restrito a uma ou duas variáveis fixando-se as demais, e somente nessa situação chamada limítrofe, o sistema se torna fechado, e o Efeito Borboleta aparentemente não atua, causando assim a impressão de um sistema estático.

Definição matemática
Um sistema dinâmico evoluindo a partir de ft indica uma dependência estreita entre as condições finais em relação às iniciais. Se for arbitrariamente separado um ponto a partir do aumento de t, sendo um ponto qualquer M aquele que indica o estado de ft , este mostra uma sensível dependência das circunstâncias finais a partir das iniciais.
Portanto, havendo assim no início d>0 para cada ponto x em M, onde na vizinhança de N que contém x exista um ponto y e um tempo τ temos : \delta \,.»

Efeito borboleta

Caros visitantes, colaboradores e amigos, não se sei devido às condições atmosféricas, se à festa do 1.º aniversário, o Blogue está com alguns sintomas de crise existencial. Por isso, e porque cada um tem que planear a sua vida, parece-me honesto avisar os interessados que talvez seja mais sensato não contarem com um jantar convívio no dia 6 de Junho (também a iniciativa do Postal Ilustrado comemorativo do 1.º aniversário está cancelada).

domingo, 24 de maio de 2009

Felgar ontem e hoje.




Hoje, a meio da tarde, após uma abençoada chuvada!





Ontem, que é como quem diz, há quase 30 anos...
Lameiro do Pombal, onde hoje está a urbanização com o mesmo nome.
Não sei a data desta imagem.
Mas, sendo que as eleições onde a AD foi a votos ocorreram em 5 de Outubro de 1980, não andará longe deste ano.
Ali no Chafariz ainda se nota um cartaz.


O início da construção do actual edifício da Sede da Junta de Freguesia do Felgar

Chafariz Filipino

Em 1549, o cronista João de Barros noticiava que a vila de Moncorvo possuía "hu Chafariz de mais de quarenta palmos (...) no meio da Praça". Naturalmente que não poderia ser o actual chafariz, que tem gravada a data de 1636.
Nem sempre foi fácil conseguir trazer a preciosa água da serra até à vila. Houve problemas com a comunidade franciscana do Convento de São Francisco que reclamava a posse das nascentes da serra.
Em 1628 a Câmara de Moncorvo arrematou a obra do chafariz ao arquitecto António Fernandes, que levaria cerca de dez anos a ser terminada. Em 1887 o chafariz da praça seria destruído por ordem do então presidente da Câmara, António Pontes e as diversas partes andaram aos tombos por vários locais da vila (daria um bom conto).
Há alguns anos a Câmara de Torre de Moncorvo realizou um projecto público com vista a reconstruir o chafariz, aproveitando os elementos originais que estavam na sua posse, sendo o conjunto reposto na Praça Francisco Meireles.
O chafariz insere-se num tanque de formato quadrangular, assentando sobre uma base quadrada. No primeiro registo forma um depósito bolboso decorados com uma carranca, da qual jorra a água. Sobre este foi edificado um pináculo, que remata a estrutura. Na base do conjunto foi gravada a inscrição "FEITO NO ANO DO SENHOR DE 1636 POR ORDEM DE DOUTOR JULIÃO DE FIGUEIREDO, PROVEDOR E CONTADOR NESTA COMARCA, À CUSTA DO POVO".
Este chafariz está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Fonte do texto: IPPAR

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Primavera triste


A primavera chegou sem esperança trazer.
O fogo do desespero consome campos e fábricas,
Consome sociedades e nações,
Consome continentes,
Consome corações.
As falsificações aumentam
E aumentam as corrupções.
Punições, nada!

Que justiça, Senhor?!

Os despedimentos explodem
E matam as fomes.
Como é possível tudo isto acontecer
Sem nada se fazer?

Pergunto-me, sem resposta ter:
Como deixaram eles a tudo isto chegar,
Sem nada prever,
Sem nada vislumbrar,
Sem nada dizer,
Para cada um se precaver?

Ouso, contudo, responder-me
Que eles sabiam,
Eles sabiam,
Que eles pelo menos pressentiam,
Pois tinham que antever,
Que isso teria que ser seu dever e saber.
Infelizmente, nada:
Nem ver, nem dever, nem saber nem nada!

Ouso ainda pensar
Que no seu conhecer,
Ou no seu pressentir,
Nada quiseram fazer
A não ser para o lado olhar
E a outros deixar o agir.

A outros, iguais,
Sem agir,
Ou a fingir,
Para o lado olhar,
A assobiar,
A fortunas ganhar!

Que triste esta primavera,
Sem esperança trazer,
Com sonhos feitos a desfazer,
Ou sem sonhos poder ter,
As gentes tristes a sofrer,
Os corações a sangrar,
Sem responsáveis castigar,
Sem justiça haver nem ter!

Este é o mundo!
Talvez o mundo a merecer
Sem primavera de esperança haver.

Culpa?
Talvez tua e minha,
Por neles confiança ter!

J. Rodrigues Dias
2009-03-24

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