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domingo, 3 de maio de 2009

Luz de Mãe


Deste tudo o que tinhas:
Amor a quem amaste,
Vida aos que geraste,
Leite e pão aos que criaste,
Educação a quem formaste.

Tudo tendo o que tinhas dado,
Mais ainda deste!

Deste o que não tinhas:
A Luz das letras e dos números,
Que deste com suor suado
Em lágrimas lavado!


J. Rodrigues Dias
2009-03-07

5 comentários:

Marco Deus disse...

Belissimo. Numa palavra se define o conjunto, a leveza e paixão do poema em conjunto com a fotografia que transborda de alegria e carinho no acto mais puro que existe que é o de amar um filho e amar "A Mãe".
Parabéns Anibal ( de todas e sei que são muitas, mas esta é para mim a melhor delas todas)

Anónimo disse...

Só para lembrar que amanhã dia 5 de Maio o "nosso" blog faz um ano!!
Parabens!!!
Daniel

Júlia Ribeiro disse...

Ao poeta J. Rodrigues Dias :
As Mães agradecem .

Obrigada, Daniel por ter lembrado o aniversário do Blog. Eu ainda nem tinha reparado na data em que teve início.
Parabéns aos blogueiros todos e aos visitantes( que são muitos), mesmo quando não têm tempo para deixar comentários.

Um abração
Júlia

Júlia Ribeiro disse...

Para a Wanda o meu apoio nestes momentos difíceis e desejo o melhor possível para o pai e para todos vós.
Retribuo o beijo da tua mãe. Para ti um abraço amigo,
Júlia

Wanda disse...

Olá
Agradeço a força de todos!
Meu pai continua não respondendo ao tratamento e sobrevive por aparelhos.
Mas o que me trás aqui hoje é uma homenagem as mães.
O dia das mães aqui no Brasil se comemora no segundo domingo de maio, portanto:domingo que vem!
Tem uma escritora brasileira que me identifico muito com o que ela escreve.
Vou colocar o texto aqui , quem achar muito longo, ignore, mas acho que vale á pena lê-lo.

É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo.
Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com fero será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça.

Martha Medeiros

Abraços
Wanda
São Paulo, 6 de maio de 2009

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